No mês de Agosto, a Igreja Católica celebra as vocações sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. Instituído na 19ª Assembleia Geral da CNBB em 1981, o Mês Vocacional tem como objetivo conscientizar as comunidades da responsabilidade que elas compartilham no processo vocacional.
Em consonância com a celebração, os agentes da Pastoral Escolar do Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos reuniram, na sexta-feira (31), os jovens matriculados na 1ª e na 2ª Série do Ensino Médio para uma conversa sobre o tema.
Reunidos na Capela do educandário, eles foram acolhidos pela agente da Pastoral, Irmã Lurdes Stefanello. Posteriormente, ouviram o relato de vida do Padre Francisco de Assiz Muchiutti, vigário da Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos. O sacerdote contou aos jovens como descobriu sua vocação e como, em 49 anos de atividade, pode ajudar fiéis das mais diversas formas, sempre com o acolhimento característico da atividade. Explicou-lhes a importância da continuidade da descoberta e incentivo das vocações, afirmando que este é um dos pilares da Igreja. Ao final, os jovens então puderam esclarecer dúvidas e fazer perguntas ao sacerdote.

O relato sobre a Vocação Familiar ficou a cargo do agente de Pastoral Francisco Rocha, que destacou que a família é a principal testemunha do amor e da fraternidade. Francisco falou, ainda, sobre o papel do Pai – data também comemorada em Agosto – destacando que a figura paterna assume papel de educador e, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. “O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar”, explicou.
Para falar sobre as vocações religiosas, Irmã Lurdes mais uma vez tomou a palavra e explicou que, perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor.

Por fim, para falar sobre as vocações leigas, a bibliotecária do Colégio, Zenúbia Andrade, – que também atua como catequista – explicou que os leigos dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários, atuando como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes. “Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão”, destacou.