Criado em 1998, pelo Governo Federal, com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes, ao final da educação básica, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ano após ano, ganhou notoriedade e relevância. Os números comprovam a popularização da prova: em sua primeira edição, foram 157 mil inscritos, enquanto, em 2017, mais de 7,6 milhões devem responder às questões objetivas e redigir um texto dissertativo-argumentativo, na avaliação que será realizada em 05 e 12 de novembro. O expressivo aumento é justificado, sobretudo, por já não se configurar apenas como um sistema de autoavaliação, mas, principalmente, como forma de ingresso no Ensino Superior e como pré-requisito para se vivenciar uma série de oportunidades, durante a vida universitária.
Além do Prouni – que concede bolsas de estudo parciais ou integrais, em universidades privadas, para aqueles que cursaram o Ensino Básico na rede pública ou foram bolsistas em escolas particulares -, atualmente, muitas universidades e faculdades públicas e privadas adotam o resultado do Enem, seja de forma total, parcial ou como ponto de corte, em seus processos seletivos. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona candidatos de todo o país para vagas em instituições públicas também utiliza a nota da prova como parâmetro. Já na graduação, os estudantes que conquistam boas notas no Exame têm a possibilidade de contrair o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) – que financia o curso dos matriculados em instituições não gratuitas -, além de candidatar-se a bolsas de iniciação científica e a participação em projetos de pesquisa.
Por influenciar no ingresso ao Ensino Superior e, também, na qualidade da formação profissional, o Enem precisa ser encarado com seriedade e comprometimento e exige resistência física e emocional, além do preparo intelectual. De acordo com a supervisora de ensino da Rede de Educação Notre Dame, Claudia Toldo, o Exame, por meio de questões interdisciplinares e contextualizadas, valoriza a autonomia em fazer escolhas e em tomar decisões, o domínio da norma culta da língua e das linguagens matemática, artística e científica, a capacidade de construir e aplicar conceitos e a habilidade para selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas e disponíveis em situações concretas, além da aptidão para recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola.
Desenvolver essas competências, entre os estudantes, desde as séries inicias, é um compromisso assumido e uma prática exercida cotidianamente nos processos de ensino, de aprendizagem e de avaliação estabelecidos nas instituições de ensino que formam a Rede de Educação Notre Dame.
Com o intuito de intensificar a preparação dos adolescentes, contudo, no Ensino Médio do Colégio Notre Dame Rainha, os educandos podem participar de oficinas de Língua Portuguesa e Literatura e de Matemática, que são realizadas quinzenalmente, à tarde. Nelas, eles aprimoram suas habilidades e competências textuais e matemáticas, de forma interdisciplinar e contextualizada por assuntos em voga.
Além disso, os concluintes do Ensino Básico são preparados para a resolução das extensas e cansativas provas, por meios do Simulado Enem da Rede de Educação Notre Dame, no qual as provas, desenvolvidas pelo corpo docente e nos moldes da avaliação nacional, propiciam que os estudantes simulem a situação de prova. Desse modo, eles podem adaptarem-se à duração, à organização e ao número de questões do Exame.